Já me tinham falado – várias vezes – de Vila Nova de Milfontes. Mas nunca lá tinha ido (com olhos de ver). Das poucas vezes que tinha visitado a vila alentejana tinham sido sempre visitas rápidas e no inverno. E embora a tenha considerado encantadora não percebia o deslumbramento de quem me falava dela. Até, há dois anos – ter lá ido em pleno Agosto, num fim-de-semana prolongado.
Nessa altura percebi. Vila Nova de Milfontes é um pequeno paraíso no Alentejo. Uma vila onde é possível estacionar e desfrutar de umas férias calmas. Onde é possível escolher um alojamento que fica simultaneamente longe da confusão e perto o suficiente para se ir a pé para o centro da vila, para descontrair, beber um café, fazer uma refeição, ou ir até à praia mais próxima – que tem a particularidade de, em poucos metros de distância, passar de ser uma praia de rio para uma praia de mar.
Uma típica vila alentejana onde, apesar de no Verão a população aumentar substancialmente, ainda se consegue passear sem se estar, constantemente, a esbarrar em alguém. Onde, se não quiser pegar no carro tem uma praia a poucos metros e aonde consegue chegar a pé. Ou, em alternativa, basta conduzir durante poucos quilómetros e tem acesso à maravilhosa Costa Vicentina, com praias para todos os gostos. Mais calmas para famílias ou quem prefere relaxar ou com o mar mais bravo, o paraíso dos surfistas. E o pôr-do-sol? Maravilhoso. É daquelas coisas simples que nós, nas nossas vidas quotidianas atarefadas, não costumamos dar valor. Mas deveríamos.
E é por tudo isto que Vila Nova de Milfontes é um destino que recomendo. Porque fui lá. Gostei. E tenciono regressar.
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