A Quinta da Pacheca prossegue a sua orientação de evocar e recuperar as tradições mais genuínas da cultura portuguesa e apresenta a ‘Malga de Vinho’, uma criação da responsabilidade do génio artístico do arquiteto Siza Vieira.
A malga, que alia a tradição à modernidade das linhas, tem um diâmetro de bordo de aproximadamente 13 centímetros e uma altura de sete centímetros, podendo ser adquirida nos canais de venda da Quinta da Pacheca e em algumas das garrafeiras mais conceituadas de todo o País, por um valor de 14,95 euros/unidade.
A administração da Quinta da Pacheca, produtor vinícola do Alto Douro Vinhateiro, sublinha que “esta iniciativa reforça o compromisso da empresa com a preservação e divulgação do património nacional. Buscamos incessantemente perpetuar a autenticidade do que é genuinamente português, seja através dos nossos programas imersivos de enoturismo, ou em cada detalhe das nossas várias iniciativas.”
A experiência de beber vinho numa malga “ajuda a puxar pelo fio de recordações e é uma forma de nos conectarmos com as tradições ancestrais, proporcionando uma viagem pelas memórias e um vislumbre da rica história português”. Simultaneamente “é uma experiência para gerações mais novas”, sendo que é conhecida a apetência desta faixa etária “por explorar elementos que mergulham nas tradições, por tudo o que é diferente e endógeno.”
Este gesto simples, mas profundamente enraizado na cultura, “é um brinde à elegância minimalista e à arte funcional, tornando cada momento numa experiência estética única”, reforça a administração.
“No desenho desta malga não podia fazer mais uma, igual às demais. Pensei, acima de tudo, nos aspetos funcionais, aqueles que permitem segurar bem uma malga. O design baseou-se, pois, na utilidade do objeto”, explicou, por sua vez, Álvaro Siza Vieira.
As origens da malga remontam à Idade Média, altura em que era um objeto obrigatório em qualquer lar. No que ao vinho diz respeito, e graças à amplitude da sua calota, permitia uma libertação total dos aromas e, simultaneamente, contemplar as tonalidades do vinho tingidas na cerâmica branca. Hoje, pela mão da Quinta da Pacheca, revivemos essa tradição, trazendo-a para o século XXI com um toque de contemporaneidade. A malga de vinho voltará a ser um ícone da nossa cultura.
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